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Aplicativo de celular identifica com precisão ataques cardíacos


13/11/2018


Seu smartphone pode determinar se você está tendo a forma mais séria - e mortal - de ataque cardíaco? Um novo estudo diz que pode - e pode ser uma ferramenta valiosa para salvar vidas.

O estudo internacional, liderado por pesquisadores do Instituto do Coração Intermountain Medical Center em Salt Lake City, nos EUA, descobriu que um aplicativo de smartphone para monitorar a atividade cardíaca e determinar se alguém está tendo um infarto do miocárdio tem quase a mesma precisão que um eletrocardiograma (ECG) padrão de 12 derivações, usado para diagnosticar ataques cardíacos.

O infarto do miocárdio é um ataque cardíaco em que a artéria é completamente bloqueada.

Pesquisadores dizem que as descobertas são significativas porque a velocidade do tratamento após um ataque cardíaco deste tipo ajuda a salvar vidas.

"Quanto mais cedo você conseguir abrir a artéria, melhor o paciente ficará. Descobrimos que esse aplicativo pode acelerar drasticamente os processos e salvar sua vida", disse J. Brent Muhlestein, principal autor do estudo e pesquisador cardiovascular no Instituto do Coração do Centro Médico Intermountain.

No estudo, 204 pacientes com dor no peito receberam um eletrocardiograma padrão de 12 derivações e um através do aplicativo AliveCor, que é administrado através de um smartphone com um acessório de dois fios. Os pesquisadores descobriram que o aplicativo com a configuração de fios é eficaz na distinção de infarto do miocárdio com precisão e alta sensibilidade em comparação com um eletro tradicional de 12 derivações.

Um infarto do miorcárdio é um tipo muito grave de ataque cardíaco durante o qual uma das principais artérias do coração - que fornece oxigênio e sangue rico em nutrientes ao músculo cardíaco - é bloqueada. A elevação do segmento ST é uma anormalidade detectável no eletrocardiograma de 12 derivações.

Os pesquisadores apresentaram os resultados do estudo na Sessão Científica de 2018 da Associação Americana do Coração em Chicago.

Os pesquisadores conduziram o estudo em cinco locais internacionais associados à Sociedade Cardiovascular Cooperativa da Universidade Duke, com o Instituto do Coração do Intermountain Medical Center atuando como instituição coordenadora onde coletaram e compilaram dados.

A ideia para esse tipo de configuração de eletrocardiograma talvez tenha surgido do uso de esteiras para o desenvolvimento pessoal de condicionamento físico, disse o Dr. Muhlestein.

"Muitas pessoas que usam esteiras usam um dispositivo simples que pode detectar sua freqüência cardíaca, através de uma única derivação do eletrocardiograma, mais preciso do que apenas verificar o pulso. É um simples salto de lá para colocá-lo em um smartphone e, em seguida, gravar o mesmo eletrocardiograma de várias posições do corpo", disse.

Um ecocardiograma típico tem 12 derivações, o que melhora a precisão de um diagnóstico, pois os ataques cardíacos ocorrem em diferentes partes do coração, e cada receptor examina uma parte diferente. Com o aplicativo AliveCor, os dois cabos são movidos ao redor do corpo para registrar todas as 12 partes.

As descobertas do estudo são importantes por duas razões, segundo o Dr. Muhlestein.

"A primeira é que pode acelerar o tratamento urgente de que o paciente precisa depois de sofrer um infarto do miocárdio. A Associação Americana do Coração recomenda o 'tempo porta-balão' - ou o tempo de quando um paciente entra no hospital até quando um cateter com um balão na ponta é inserido na artéria bloqueada do paciente, inflado para achatar a placa contra a parede da artéria - seja inferior a 90 minutos", explica.


"Se alguém sente dores no peito e nunca teve dor no peito antes, pode pensar que é apenas um pequeno problema ou gases e não vai ao pronto-socorro", disse Muhlestein. "Isso é perigoso, porque quanto mais rápido abrirmos a artéria bloqueada, melhor será o resultado do paciente".

Em segundo lugar, o preço do aplicativo com a extensão de dois fios é baixo, o que poderia colocar o eletrocardiograma nas mãos de qualquer pessoa com um smartphone ou smartwatch e tornar os exames acessíveis em lugares como países do terceiro mundo onde as pessoas têm smartphones, mas onde máquinas para o eletro são caras e difíceis de encontrar.

Fonte: G1 Globo



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