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Preconceito é um dos maiores obstáculos para quem vive com HIV


01/12/2017


Em três semanas de produção de conteúdo e depois de dezenas de entrevistas com especialistas e pessoas vivendo com HIV, um assunto sempre vinha à tona: o preconceito. Se o tratamento contra o vírus evoluiu em mais de 30 anos, o preconceito parece que ficou estagnado na década de 1980. Salvador Correa sentiu isso na pele:

"Veio uma culpa muito forte. O medo muito grande de falar para a família. O medo muito grande de que qualquer pessoa na rua que estivesse passando próximo de mim soubesse do resultado."

Foi num blog, de forma anônima, que ele expôs o sofrimento durante quatro anos. O livro O Segundo Armário: Diário de um Jovem Soropositivo, só foi assinado depois que os pais dele deixaram bem claro que dariam todo apoio. Salvador acabou sofrendo preconceito onde menos esperava: no sistema de saúde. Em três consultas médicas, ele foi discriminado.

"É um castigo de Deus. Começou a falar coisas horrorosas. E eu precisando de apoio, todo frágil. Eu lembro que saí daquela consulta muito mal, desejando não voltar mais. Eu tinha certeza, na hora que eu saí do consultório, que eu não queria me tratar. Se era pra ter uma vida daquele jeito, com as pessoas me julgando o tempo todo, eu pensei, vou deixar e a hora que eu tiver que morrer, eu vou morrer", contou ele.

O alicerce de Salvador foi a família, mas, em muitos casos, as pessoas que recebem o diagnóstico não têm esse apoio. O preconceito está associado a julgamentos morais, na avaliação do professor da faculdade de psicologia da Universidade de Brasília Mário Ângelo Silva:

"Hipocrisia. Porque as pessoas só passam a aceitar melhor quando tem alguém próximo, na família, ou no grupo de amigos, que tem o vírus".

A cantora Wanessa Camargo decidiu se engajar contra o preconceito há dois anos, quando foi convidada para ser embaixadora de boa vontade do Unaids.

"Por ter um público que passa por uma discriminação muito grande, que é o público LGBT, e conviver e ouvir histórias e ver o quanto é uma luta diária contra o preconceito. Então, foi uma vontade de quebrar barreiras, de falar com as pessoas, de trazer consciência, educação", disse a cantora.

É obvio que o ideal é cuidar da saúde, se proteger, e evitar a infecção pelo vírus. Mas também há um consenso: a vida continua após o diagnóstico.

"Existe muita vida além do HIV e muita vida com HIV. Eu acho que de alguma forma, isso pode ser também uma possibilidade de você repensar. Não é bom viver com HIV, mas a gente pode pensar em formas de transformar isso numa grande aprendizagem".

Fonte: CBN



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