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Conheça os principais motivos da resistência à terapia


22/10/2012


Uma médica anestesista com medo de enfrentar seus relacionamentos. Um atirador de elite que erra o alvo e mata uma criança. Uma ginasta adolescente de sonhos olímpicos que tenta encontrar o seu lugar no mundo. Um casal apaixonado, porém agressivo.

Histórias como essas, que têm em comum o questionamento sobre a própria intimidade, são o mote do programa Sessão de Terapia, que acaba de estrear no canal por assinatura GNT. Inspirada no seriado israelense "Be Tipul", a série aborda dilemas de cinco pacientes a partir do ponto de vista do terapeuta Theo Cecatto.

Sucesso de audiência e crítica em mais de 30 países, o programa atrai a curiosidade do público para a psicanálise e leva os analistas a acreditarem que podem derrubar o preconceito que faz muitos brasileiros fugirem da prática.

Não admitir a necessidade de tratamento ou evitar seu início sempre foi algo comum. Psicólogos dizem que o preconceito existe, principalmente, para homens e pessoas mais velhas.

— A mulher é mas voltada para as questões subjetivas, como os afetos e emoções. Os homens são mais duros e pragmáticos, além de serem orgulhosos — explica o psicólogo Leonardo Della Pasqua, psicanalista e presidente da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul.

Segundo ele, muitos evitam o enfrentamento de forma inconsciente, como uma forma de defesa. Acaba sendo comum, nesses casos, projetar o problema em algo externo e culpar o chefe, a esposa ou irmão, em vez de reconhecer a responsabilidade.

Ao afirmar que nem todo mundo precisa de terapia, o psicólogo admite: há quem consiga sublimar aos problemas de maneira produtiva. O desafio de liberar tensões por meio de atividades criativas ou esportivas, porém, não está ao alcance de todas as pessoas.

Aliás, é geralmente quando estoura o problema que o paciente vai buscar ajuda. Até lá, muitos ficam protelando (e sofrendo), segundo a psicóloga Daniele Abreu. Ela explica que fazer terapia chega a ser um status elevado para determinado público. Porém, a maioria tem uma resistência natural a enfrentar seus dilemas existenciais. Essa dificuldade, diz a psicóloga, decorre de dois fatores: um é o fato de que mexer em problemas requer desacomodar-se, e ninguém quer sair da sua zona de conforto. O outro é a preguiça:

— Fazer terapia é algo doloroso. É preciso descortinar certas questões, e as pessoas querem muito encontrar receitas prontas.

Apesar do movimento antimanicomial e da reintegração de pacientes psiquiátricos, Daniele explica que o aspecto histórico influenciou diretamente o preconceito. E que "embora tenha mudado essa cultura, ela ainda está muito arraigada na nossa sociedade".

Ela afirma que, se por um lado, quem trata as dores da alma foi historicamente tachado de louco e esteve submetido a internações em manicômios, localizado em espaços isolados, por outro, o acesso à informação e a popularização da psicologia em diversas linhas fez com que os mais jovens (ainda que de espírito) não herdassem o mesmo preconceito.

Vozes contrárias - o que dizem aqueles que rejeitam a terapia:

Paz interior

"Não sou contra terapia, só não vejo necessidade. A pessoa procura terapia quando precisa resolver alguma questão pessoal. Eu busco outras formas. A mesa de bar é uma estratégia. Porém, não é a única. Questões mal resolvidas podem ser processadas com a leitura, com um isolamento reflexivo ou tomando café com um amigo. Eu conto sobre minha vida, sem me abrir demais, acumulo opiniões, exemplos e faço um filtro dos melhores conselhos. Não acho legal aquelas pessoas que se tornam reféns do que diz o psicólogo."

Fonte: zerohora.clicrbs.com.br



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