Rua Sorocaba, 706 - Botafogo
CEP: 22271-110 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.:2103-1500 - Fax:2579-3713
E-mail: sac@clinicoop.com.br
Notícias

[24/07/2023]
Afinal o que é intolerância á lactose?
O leite é formado de água (87%), gordura , proteínas e carboidrato.
[19/07/2023]
Revelado tratamento simples para diabetes e pressão alta!
A eficiência de uma pesquisa perseverante
[03/02/2022]
Em estudo, selênio reduz danos cardíacos causados por doença de Chagas
Substância, que atua como um antioxidante, foi capaz de reduzir os danos cardíacos relacionados à fase crônica da enfermidade
[02/02/2022]
Estudo de proteína abre possibilidade para remédios contra doenças no cérebro
Pesquisadores da UFRJ identificaram relação da Lamina-B1 com o envelhecimento do cérebro, possibilitando criação de tratamentos para doenças neurológicas

+ mais   


O que o ritmo do batimento cardíaco diz sobre a saúde do coração


01/07/2013



Um batimento cardíaco firme é vital para a saúde do seu coração. Mas novas pesquisas revelam que o intervalo entre eles é a parte mais relevante

A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é provavelmente o mais importante indicador de saúde que você desconhece - a não ser que tenha amigas cardiologistas.
Ela está relacionada a uma série de distúrbios (stress, depressão, diabetes, insônia, doenças do coração) e funciona como catalisadora e sinalizadora de enfermidades.

Variabilidade da frequência cardíaca é a variação do intervalo entre os batimentos do coração. Imagine que seus batimentos cardíacos (a quantidade de vezes que o órgão bombeia sangue por minuto) são como o compasso de uma música. A VFC é o ritmo que faz a canção acelerar ou desacelerar, mudando o tempo entre as batidas.

Medida em milésimos de segundo, a VFC é inaudível ao ouvido. Quanto maior ela for, melhor. "Ter uma variabilidade baixa é ruim e pode ocorrer em pessoas que têm doenças do coração ou não se exercitam", diz a cardiologista Denise Hachul, de São Paulo.

- Siga o ritmo

Para entender como a VFC sobe e desce, é preciso olhar primeiro para o sistema nervoso autônomo (SNA), que influencia o funcionamento de todos os órgãos principais e divide-se em duas ramificações. A unidade parassimpática reduz os batimentos, enquanto a simpática os acelera. Ambas se alternam na liderança de acordo com o seu momento: relaxada, estressada. Mas, se você se expuser a um longo período de stress mental e físico, o sistema simpático fica dominante, deixando-a continuamente no modo de luta ou fuga, o que reduz a VFC. "Uma variabilidade de frequência cardíaca baixa pode sinalizar que algo vai mal antes que outros sintomas se manifestem", diz Craig McLahlan, professor da Universidade de New South Wales, na Austrália. Cada pessoa tem sua própria variabilidade ideal; logo, não há uma medida-padrão. Mas uma taxa elevada significa que seu organismo está em equilíbrio e que você vai se recuperar rapidamente de stress, dores e doenças. "A VFC é provavelmente a melhor maneira de avaliar a saúde cardíaca, o que, por sua vez, reflete o bem-estar geral", diz Emad Aziz, cardiologista da Universidade Columbia, nos EUA. A boa notícia é que aumentar a variabilidade da frequência cardíaca é relativamente simples. Adote as dicas a seguir e melhore a saúde do seu peito.


1. Exercite-se regularmente. Uma pesquisa da Universidade de Bath, na Inglaterra, revelou que 30 a 45 minutos diários de atividade moderada a intensa, como corrida, aumentou a variabilidade da frequência cardíaca dos voluntários. Além disso, o exercício cardiovascular queima a gordura visceral que reduz o índice.

2. Respire longa e profundamente. A prática acalma o sistema nervoso e eleva a variabilidade. "Sempre que se lembrar durante o dia, faça sete respirações profundas e longas", sugere a osteopata australiana Rosalba Courtney.

3. Evite a poluição do ar. Tente não circular perto de avenidas movimentadas e proteja o seu coração. Se você não puder fugir desses lugares, adicione à dieta peixes ricos em ômega 3 (salmão, arenque e sardinha). Esse ácido graxo atenua o impacto da poluição no órgão.

4. Tire do cotidiano o BPA, composto presente em plásticos. Num estudo da Universidade da Coreia do Sul, pessoas com alta concentração de BPA na urina tinham baixa VFC.

5. Aumente o consumo de vitamina B12. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina St. John’s, na Índia, revelou que a deficiência no nutriente reduziu a variabilidade da frequência cardíaca dos voluntários, mas o índice elevou-se quando eles tomaram suplementos por três meses. Coma carne bovina e ovos para obter sua cota.


Fonte: MdeMulher



Bookmark and Share

< voltar   
Home     |     Clínica     |     Especialidades     |     Corpo clínico     |     Localização     |     Contato