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Comer direito, manter o peso, fazer exercícios e abandonar o cigarro.
20/08/2013
Comer direito, manter o peso, fazer exercícios e abandonar o cigarro. Uma nova pesquisa diz que essas são as medidas mais importantes para proteger seu peito.
Não é de hoje que se sabe o quanto o estilo de vida conta pontos quando o assunto é a saúde cardiovascular. De olho no impacto dos hábitos sobre o estado das artérias, um grande estudo, publicado no periódico científico American Journal of Epidemiology, acaba de reforçar essa tese. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, lideraram o trabalho que avaliou dados de 6.229 adultos durante quase uma década. Com base nisso, os cientistas puderam eleger quatro atitudes aliadas na prevenção de infartos e outras complicações cardiovasculares. O Sinta seu Coração convidou o cardiologista Ricardo Pavanello, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, a Socesp, para comentar os achados. Entenda por que vale a pena incorporar esses hábitos na rotina.
• Dieta equilibrada
Abrir espaço no cardápio para hortaliças, frutas, grãos integrais, peixes e azeite, bem ao estilo da festejada dieta do Mediterrâneo, é a receita perfeita para blindar o coração. “Infelizmente as pessoas cometem diversos deslizes em relação à dieta”, lamenta o médico. Entre os equívocos mais comuns está o de exagerar no consumo de carboidratos simples, caso dos doces, imaginando que esses ingredientes não interferem com as artérias. “O excesso pode fazer subir as taxas de triglicérides”, justifica. E esse mecanismo, por sua vez, está intimamente ligado ao aumento do risco cardiovascular.
• Manter o peso
O acúmulo de quilos extras, que leva o indivíduo a caminho da obesidade, está relacionado à hipertensão arterial e à elevação dos níveis de colesterol, uma dupla que faz o peito sofrer com o passar dos anos. Pior do que o excesso de peso em si é o tamanho da barriga. Quando há muita gordura na região abdominal ocorre um aumento na produção de substâncias inflamatórias que fazem mal aos vasos. Mas, eis a boa notícia, basta um leve despencar do ponteiro da balança para o coração bater mais livre de ameaças. “O ideal é que o IMC (índice de massa corporal) esteja menor do que 25”, aconselha Pavanello.
Agora, faça suas contas e confira se você está com o IMC na faixa ideal:
IMC = Peso (em quilos)
Altura x Altura (em metros)
Peso normal ……………………. 18,5 a 24,9
Sobrepeso …………………………. 25 a 29,9
Obesidade grau I ………. 30 a 34,9
Obesidade grau II ……. 35 a 39,9
Obesidade grau III …. acima de 40
Também é preciso ficar de olho na cintura. Veja os valores ideais para a circunferência abdominal:
Nas mulheres, a medida não deve ultrapassar 88 centímetros.
Já para os homens, 102 centímetros.
Pegue a fita métrica e verifique se precisa enxugar o número obtido.
• Atividade Física
Espantar o sedentarismo, seja caminhando, correndo ou praticando outros tipos de esporte, favorece a produção de substâncias do bem-estar, caso das endorfinas e isso dá uma chega-pra-lá no estresse — outro fator de risco cardíaco. Sem contar que quem faz ginástica costuma ficar com o peso em dia. “A recomendação é de se exercitar no mínimo três vezes por semana”, lembra Pavanello. Afinal, atividade física regular significa também maior controle sobre o colesterol e a pressão.
• Evitar o cigarro
Os estudiosos americanos acreditam que dizer não ao tabagismo é a atitude mais sábia em prol do coração. “O cigarro aumenta a frequência cardíaca e favorece a contração dos vasos”, enumera Pavanello. É uma conspiração para a pressão arterial subir, portanto. Aliás, se a mulher toma anticoncepcional, a combinação com o tabaco se torna ainda mais perigosa, porque precipita a formação de coágulos capazes de provocar, entre outros males, acidentes vasculares cerebrais.
Fonte: Saúde Abril
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