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Você pode ser um doador de sangue?
25/11/2013
Doenças cardiovasculares, tatuagem e gravidez interferem na doação de sangue
O Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para doação de sangue no Brasil, o que aumenta em dois milhões o público potencial de doadores. A atual faixa etária para doação é de 16 a 67 anos. Países como EUA, França e Espanha já trabalham com a faixa etária de até 69 anos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também assinou no dia 12 de Novembro, em Brasília, uma portaria que torna obrigatória a realização do teste NAT (teste de ácido nucleico) em todas as bolsas de sangue coletadas no país.
Atualmente, são coletadas no Brasil 3,6 milhões de bolsas por ano, o que corresponde ao índice de 1,8%. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da OMS, o Ministério da Saúde trabalha para chegar ao índice de 3%. Em 2012, o Ministério da Saúde reduziu a idade mínima para doação de 18 para 16 anos (com autorização do responsável). Com a expansão das idades mínima e máxima dos doadores, houve a abertura para 8,7 milhões novos voluntários. ?A qualidade da rede de sangue brasileira já é reconhecida internacionalmente. A implantação do teste NAT e o questionário (aplicado nos hemocentros aos doadores) complementam o controle do sangue doado, por meio de testes já realizados no SUS?, salientou o ministro Alexandre Padilha, lembrando que a totalidade do sangue coletado na rede pública já é testada pelo NAT.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques de sangue regulares, é necessário que entre 3 e 5% da população do país faça uma doação de sangue por ano. Como doar sangue exige uma série de pré-requisitos, muitas pessoas desistem da doação. "É comum dizer que o doador não pode apresentar doenças transmissíveis pelo sangue, como chagas, sífilis, AIDS, malária, hepatites B ou C e doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, mas existem outras restrições igualmente importantes", explica o hematologista José Roberto Luzzi, diretor médico do Serviço de Hemoterapia do Hospital Samaritano de São Paulo.
Fonte: Minha Vida
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