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Cafeína é mais prejudicial a meninos do que a meninas na adolescência
23/06/2014
Cafeína afeta meninos e meninas de forma diferente na puberdade. Novo estudo da Universidade de Buffalo descobriu que, após a puberdade, meninos e meninas experimentam diferentes alterações na frequência cardíaca e pressão arterial após consumir cafeína. O coração dos meninos é mais afetado que o das meninas.
O estudo também mostrou que as meninas experimentaram diferente frequência cardíaca e pressão arterial variada ao longo do seu ciclo menstrual. De acordo com os pesquisadores, esta característica dá mais argumentos para a teoria de que a maturidade sexual muda a reação do corpo à cafeína. Mesmo assim, eles afirmam que anda é preciso a realização de mais estudos sobre o tema para esta confirmação.
“Encontramos diferentes respostas à cafeína dependendo da fase do ciclo menstrual da menina em todo o ciclo menstrual com a diminuição do ritmo cardíaco na fase luteínica e maior pressão arterial na fase folicular”, disse Jennifer Temple, professora do departamento de Ciências do Exercio e Nutrição da Universidade de Buffalo e autora do estudo.
As fases do ciclo menstrual são marcadas pelas alterações dos níveis de hormônio. Há a fase folicular, que começa no primeiro dia de menstruação e termina com a ovulação e a fase luteínica, que segue durante a ovulação e é marcada por níveis mais altos de progesterona.
Estudos anteriores tinham mostrado que a cafeína aumentava a pressão arterial e diminuía a frequência cardíaca de crianças, pré-adolescentes, adolescentes e adultos. Porém, o estudo da Universidade de Buffalo descobriu que a diferença de gênero tem papel na resposta cardiovascular à cafeína após a puberdade.
Nos últimos anos houve uma alta no consumo de cafeína entre adolescentes por conta de refrigerantes e energéticos. A Academia Americana de Pediatria desaconselha o consumo de bebidas energéticas por adolescentes por elas não oferecerem nenhum benefício à saúde. Mas nos Estados Unidos três em cada quatro crianças ingerem cafeína todos os dias.
Fonte: Saúde iG
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