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Fibromialgia: tire suas dúvidas
18/09/2014
A fibromialgia, doença que ataca partes do corpo como pescoço e costas, atinge mais mulheres do que homens. Descubra causas e tratamentos
O diagnóstico mudou
O Colégio Americano de Reumatologia redefiniu, há três anos, os critérios que enquadram um paciente como portador da fibromialgia - problema crônico que espalha dores pelo corpo inteiro e atinge entre 2 e 3% da população brasileira. Até pouco tempo atrás, o médico tinha de apalpar 18 pontos dolorosos do corpo para detectar a síndrome. Isso caiu por terra. Hoje são levados em conta os seguintes fatores:
· Dor difusa em cinco a sete partes do corpo por mais de três meses
· Cansaço crônico
· Problemas de memória e concentração
· Insônia e sono não reparador
· Diarreia ou prisão de ventre frequentes
· Vontade constante de urinar
· Suor em excesso
· Sensibilidade ao frio
As possíveis causas do problema
Veja as condições fisiológicas, psicológicas e ambientais que podem culminar na síndrome.
- Estresse e traumas
Términos de relacionamentos, perdas, baques profissionais, problemas em casa, traumas na infância e acidentes de carro que afetam a região do pescoço servem de gatilho para o distúrbio ou para o seu agravamento.
- Sensibilização central
Pessoas com fibromialgia têm uma alteração neuroquímica no sistema nervoso central, que aumenta a percepção da dor. Possuem menos substâncias que inibem essa sensação e mais moléculas encarregadas de amplificá-la.
- Distúrbios psíquicos
Depressão e ansiedade são comuns em portadores da síndrome e podem tanto desencadeá-la quanto ser uma consequência da dor crônica e da fadiga.
- Menos fibras nervosas
Segundo um estudo dos reumatologistas Xavier Caro, do Centro Médico e Hospital Northridge, e Earl Winter, da Universidade North Central, ambos nos Estados Unidos, portadores da condição apresentam uma menor densidade de fibras nervosas na epiderme, o que ajudaria a explicar as dores constantes e que surgem após um leve toque na pele.
- Agentes infecciosos
O transtorno pode dar as caras após infecções bacterianas e virais. Além disso, seus portadores ficam mais sensíveis ao frio, à umidade, ao excesso de esforço e a oscilações hormonais.
Fonte: MdeMulher
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