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Homem carrega cruz por 160km para conscientizar americanos sobre o câncer


03/10/2014



O pai de uma menina que sobreviveu a um câncer quer conscientizar os americanos sobre uma doença que atinge milhares de crianças no mundo, carregando sobre seus ombros uma pesada cruz de madeira durante mais de 160 quilômetros na Califórnia.

Rubén Loya percorreu essa distância desde o Condado de Riverside até San Diego, na Califórnia, para completar o que assegurou ser um pedido de Deus.

"É uma cruz muito pesada, mais de 36kg, mas isto não é nada perto do que minha filha e outras crianças carregaram em suas costas pelo câncer", declarou à Agência Efe este homem pai de três crianças.

A terrível doença chegou à família Loya em 2011, quando encontraram na pequena Christina, na época com 6 anos, um tumor de 10 centímetros no fígado.

As esperanças de uma pronta recuperação se desvaneceram quando os médicos descobriram que a massa tinha crescido outros seis centímetros.

"A doença da minha filha me fez abrir os olhos para me dar conta do quão terrível é isto", advertiu Loya.

A menina que entrou e saiu por mais de um ano dos hospitais, suportou 10 sessões de quimioterapia e passou por um transplante de fígado, superando a batalha contra o câncer no ano passado.

Embora sua filha já tivesse ganhado alta e fosse considerada uma paciente em remissão de câncer, o fantasma deste padecimento seguiu atormentando Loya, um soldado ativo da Marinha dos Estados Unidos.

O caso da menina Jade Baeza, que sofreu uma recaída de leucemia, o inspirou a fazer algo para chamar a atenção de sua comunidade.

"Ele queria fazer algo e estava perguntando a Deus o que fazer. Um dia ele se levantou dizendo: tenho que carregar uma cruz para as pessoas se darem contas de que até uma simples oração pode ajudar", explicou sua esposa, Lizeth Loya.

Em outubro de 2013, quando sua filha já se tinha recuperado, Loya fez seu primeiro grande percurso no sul da Califórnia, sempre vestido com seu uniforme de soldado.

"Quando estava caminhando, as pessoas o encontravam e o paravam para dar água e comida, contavam suas histórias e lhes pediam para rezar por elas", relatou a esposa.

Foi tanta a entrega desse primeiro trajeto que nem o nascimento do mais novo de seus filhos fez adiar sua promessa.

Com a cruz nas costas, Loya chegou ao Hospital de Crianças em San Diego, onde Baeza e dezenas de pessoas o esperavam e o receberam como um herói.

Poucos dias após cumprir sua promessa, a menina Baeza recebeu a boa notícia de que havia um doador compatível.

Embora parecesse que o trabalho deste soldado para atrair os olhares para esta doença terminaria aí, neste ano, Loya decidiu repetir a odisseia e fazer uma chamada nacional para conscientizar sobre como a comunidade pode lutar contra o câncer.

"São coisas simples, como a doação de sangue, que podem ajudar. Nós sabemos o que é não ter sangue e ter que viajar duas horas para conseguir", explicou Loya, que chegou com a cruz até o Centro de Doação de Sangue da Cruz Vermelha Americana de Santa Ana, Califórnia.

Além da doação de sangue e o registro para buscar doadores de medula óssea, Loya pede que as pessoas orem pelos doentes.

A cruz está pouco a pouco se enchendo de nomes de pessoas que clamam pela cura.

No entanto, neste ano Loya está buscando quem possa carregar a cruz por ele. Em 2015, Loya pode ser chamado pelos Estados Unidos para prestar serviços e não quer que seu empenho termine aqui.

"O chamado é para as famílias hispanas, temos que nos unir e criar uma rede de apoio e suporte ao redor desta cruz", advertiu Lizeth, que é oriunda de Michoacán (México).

"Há muito por fazer para combater o câncer, como doar sangue, doar dinheiro, enviar uma carta, rezar, colocar uma mensagem no Facebook. É preciso deixar um legado que lute contra esta doença", concluiu Loya.


Fonte: Saúde Terra



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