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Trânsito sem estresse
03/02/2015
O trânsito intenso nas grandes cidades (e até em algumas pequenas e médias!) é um transtorno. Entre uma buzinada e outra, o estresse, a impaciência e o cansaço aumentam na mesma medida em que o tempo passa sem que se avance um metro sequer.
Segundo pesquisa da Rede Nossa São Paulo, mais de três milhões de cidadãos utilizam carro diariamente ou quase todos os dias na capital paulista e perdem, em média, cerca de três horas nos seus deslocamentos. Não é de se estranhar que tanto esforço acabe com o equilíbrio físico e mental.
A irritabilidade pode causar desde uma dor localizada até problemas mais complexos, como um infarto ou uma úlcera. Já tive casos em que o paciente estava tão atordoado com os congestionamentos que tentou o suicídio, explica Silvia Maria Gonçalves, psicóloga do Hospital São Luiz Jabaquara.
Respire fundo e...
Infelizmente, muita gente não tem opção quando a questão é o deslocamento e se vê obrigada a enfrentar as filas pelas ruas. Se esta é a sua realidade, não a encare como se fosse o fim do mundo. Respire fundo e:
* Tente identificar o que te deixa mais estressada. Às vezes, não é o trânsito em si, mas algum problema recorrente na sua vida.
* Reduza o incômodo abrindo espaço no seu dia a dia para momentos prazerosos, como se fossem recompensas por todo o infortúnio do trânsito.
* Pratique técnicas revigorantes, como a meditação, ou participe de terapias em grupo se estiver de fato muito incomodada com o tema.
• Dentro do carro
* Tente evitar o horário de pico e busque informações sobre o trajeto, como acidentes que impedem o tráfego, o que ajuda a diminuir a ansiedade.
* Saia de casa com antecedência: o atraso só complica ainda mais a situação.
* Invista na música. Ligue o rádio e solte a voz.
* Dê – ou aceite – carona. Além de conversar com quem estiver, você também ajudará a diminuir a quantidade de carros nas ruas.
• Vá de bike
Que tal fazer da bicicleta a sua melhor amiga e investir nas pedaladas? Uma pesquisa feita pela Universidade de East Anglia, no Reino Unido, comprovou que pedalar ou andar aumenta a sensação de bem-estar – e que quanto mais as pessoas usam carros mais se sentem infelizes.
O designer Fabio Machado, por exemplo, tinha dois carros na garagem, mas decidiu mudar para melhor. Meu problema nunca foi o trânsito. Eu simplesmente queria um momento de diversão no dia e o encontrei sobre duas rodas. Até já levei minha filha à escola quando era menor, e os amiguinhos dela acharam o maior barato. Acabei vendendo um dos veículos (risos), conclui.
Fonte: Portal vital
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