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A dor nas costas não passa? Descubra seu tipo e o tratamento ideal


08/10/2015


A coluna é uma espécie de eixo de sustentação de nosso corpo e, por isso, a dor nas costas é muito comum

A dor nas costas é um sintoma muito frequente em nosso meio, em parte reflexo de nosso estilo de vida, em parte reflexo de características genéticas.

A coluna é uma espécie de eixo de sustentação de nosso corpo. É composta pelas vértebras e pelos discos intervertebrais, que estão presentes entre uma vértebra e outra.

O disco intervertebral é uma estrutura mista, pois tem na sua camada mais externa uma espécie de cinturão, chamado de ânulo fibroso, mais rígido, sendo preenchido em seu interior pelo núcleo pulposo, uma substância gelatinosa, misto de protéinas, água e outras substâncias.


Amortecedor

A função do disco intervertebral é funcionar como uma espécie de "amortecedor, impedindo que impactos ou outras forças passem diretamente de um osso (vértebra) para o outro. Além disto, devido às características rígidas do ânulo fibroso, ele também atua limitando o movimento ao que é saudável.

Muito próximo ao disco passam as raízes nervosas, que saem da medula e vão se juntar lá na frente para formar os nervos (um deles é o famoso nervo ciático).

Para completar a estrutura da coluna existe a musculatura para-vertebral, presente bilateralmente em nosso corpo, logo atrás da coluna. Esta musculatura se estende da região glútea até a nuca e funciona como uma verdadeira coluna também, só que sem a rigidez óssea.


Como surgem as dores

Músculos, discos e vértebras formam, então, uma unidade funcional que permite movimentação e sustentação ao nosso corpo. As dores nas costas surgem quando alguma destas estruturas é afetada direta ou indiretamente.

Desta forma, quando temos cálculos renais (pedras nos rins) a atividade inflamatória produzida pelo cálculo acaba irritando a musculatura e a queixa, frequentemente, é de dor na região lombar, na parte baixa da coluna.

Esforço físico

Se efetuamos esforços físicos, com grande demanda muscular (como uma mudança, uma faxina mais pesada, etc), aos quais não estamos habituados, pode haver também dor nas costas. É a musculatura reclamando de ter sido exigida além do que está acostumada e sem preparação prévia.


Quando consultar um médico?

As dores na região das costas que não melhoram com repouso e medicação analgésica habitual ou que possuem irradiação para as pernas (geralmente no trajeto do tal nervo ciático) indicam a necessidade de consultar um médico.

"Medicamentos específicos, certo repouso, fisioterapia e acupuntura, consegue solucionar a crise em 90% dos casos"

Nestes casos, é necessária uma investigação com exames complementares como ressonância magnética e tomografia computadorizada para averiguar a estrutura de músculos, ligamentos, discos e ossos.


Diagnóstico e tratamento

Pode ter havido uma ruptura do ânulo fibroso, aquele cinturão mais rígido do disco, e um extravasamento de parte do núcleo pulposo, aquela parte gelatinosa que contribui para o amortecimento. O grande problema é que como as raízes nervosas são muito próximas destas estruturas, quando há extravasamento ele se dá comprimindo as raízes, provocando dor na região lombar e irradiada para uma ou ambas as pernas.

Em situações como estas, após o diagnóstico ser feito é instituído o tratamento.


Fisio e acupuntura

Normalmente o tratamento conservador, com medicamentos específicos, certo repouso, fisioterapia e acupuntura, consegue solucionar a crise em 90% dos casos.

Para saber exatamente o que está acontecendo e qual a melhor forma de tratamento, é melhor procurar um neurocirurgião habilitado, com título de especialista da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, uma espécie de selo de qualidade que garante que o médico foi bem formado e está atualizado.


**Dr Paulo Porto de Melo é neurocirurgião formado pela UNIFESP, especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint-Louis (EUA). Facebook: @DrPauloPortoDeMelo Instagram: @ppmelo


Fonte: Saúde iG



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